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A mostrar mensagens de março, 2013

Júlio Verne

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Escritor francês, criador do romance de antecipação científica, Jules Verne nasceu a 8 de fevereiro de 1828, na cidade portuária de Nantes. Filho de um advogado proeminente, acompanhou o pai na sua mudança para Paris em busca de uma melhor clientela.  Aí estudou, dividindo o seu tempo entre o curso de Direito e tertúlias literárias, às quais fora apresentado pelo seu tio.Conheceu personalidades importantes da literatura francesa sua contemporânea, como Victor Hugo e Alexandre Dumas Filho, e não tardou ele próprio a escrever sob a sua orientação.  Estreou a sua primeira peça de teatro em Paris, aos vinte e dois anos de idade e, um ano depois, em 1851, o seu primeiro conto de ficção científica, Un Voyage En Ballon .  Em 1862, conheceu Jules Hetzel, editor e também autor de livros infanto-juvenis que demonstrou interesse em publicar a sua série "Voyages Extraordinaires" . O episódio Cinq Semaines En Ballon (1863) garantiu a Júlio Verne a popularidade necessária ao seu

Dia Mundial da Água

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O Dia Mundial da Água é comemorado anualmente em 22 de março como meio de chamar a atenção sobre a importância da água doce e defender a gestão sustentável dos recursos hídricos.  Um dia internacional para celebrar a água foi recomendado na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (UNCED). A Assembleia das Nações Unidas respondeu ao apelo, designando o dia 22 de março de 1993 como o primeiro Dia Mundial da Água.  Cada ano, o Dia Mundial da Água destaca um aspeto específico da água doce.  2013 será o Ano Internacional de Cooperação pela Água. A principal tarefa que a comunidade internacional enfrenta hoje, no campo dos recursos hídricos, é a transformação de obrigações assumidas em ações concretas que devem ser implementadas para benefício das pessoas, dos ecossistemas e da biosfera de maneira geral. Criar oportunidades de cooperação na gestão da água entre todas as partes interessadas, bem como aprimorar a compreensão sobre os desafios e os benefício

Rafael Bordalo Pinheiro

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Caricaturista, ilustrador, ceramista, autor de banda desenhada, editor, decorador e figurinista, considerado o maior artista plástico português do século XIX, Raphael Bordallo Pinheiro (na grafia original) nasceu a 21 de março de 1846,em Lisboa, e faleceu a 23 de janeiro de 1905, na mesma cidade.  Oriundo de uma família de artistas, teve uma formação escolar que passou pelo Liceu das Merceiras, onde se matriculou em 1857, no mesmo ano em que nasceu o irmão, Columbano Bordalo Pinheiro, que se viria a revelar um notável pintor.  Experimentou representação no Teatro Garrett, inscreveu-se no Conservatório em 1860 e, no ano seguinte, matriculou-se em Desenho de Arquitetura Civil na Academia de Belas Artes, onde também se inscreveu em Desenho Histórico.  Com um percurso escolar irregular e marcado pela pouca assiduidade, em 1863 foi trabalhar como escriturário na Câmara dos Pares. Ao mesmo tempo, desenvolveu o gosto pela arte, como se verificou no Salão da Sociedade Promotora de

Sugestões de leitura

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José Jorge Letria – Lendas do mar  “No princípio de tudo, quem mandava na Terra era o Grande Deus das Águas, que era poderoso, justo e grave, olhando tudo em redor com os seus imensos olhos verdes, ansioso por ver o enorme território, de que era senhor, povoado por criatura pacíficas e belas. O Grande Deus das Águas tinha longas barbas feitas de algas e deslocava-se de um lado para o outro à proa de gigantescas ondas que, ao contrário dos barcos, não precisavam de remos, de velas ou de motores para se movimentar. Todos o respeitavam e temiam, tamanhos eram os seus poderes.”  O mar é o espaço natural das viagens, dos sonhos, dos mistérios e das lendas. Ler estas lendas é conversar baixinho com o mar.  Esta coletânea é composta por sete histórias: «Castigo de Sal», «Grão a Grão se trava o mar», «O Reino das Sete Ondas», «Os Três Avisos do Mar’, «A Ambição das Luas», «O Dia da Sereia» e «A Fada das Ondas Nesta obra, com uma forte componente maravilhosa, cruzam-se tópicos como a

Sugestões de leitura

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José Saramago – O silêncio da água  “Tinha eu ido com os meus petrechos a pescar na foz do Almonda, chamávamos-lhe “a boca do rio”, onde por uma estreita língua de areia se passava nessa época ao Tejo, e ali estava, já o dia fazia as suas despedidas, sem que a bóia de cortiça tivesse dado sinal de qualquer movimento subaquático.”  A partir de uma recordação de infância, um momento de pescaria junto ao Almonda, José Saramago compôs uma fábula universal que sobressai pela sua sabedoria. O narrador é uma criança que se depara com um peixe mais forte do que ele; no momento, em que morde o isco, a linha parte-se e o peixe foge. O pequeno pescador ainda volta a casa, a buscar nos "petrechos" mas quando regressa apenas se depara com o silêncio da água.

Sugestões de leitura

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Papiniano Carlos – A menina gotinha de água   "Era uma vez uma menina chamada Gotinha de Água. A menina Gotinha de Água vivia no mar sem fim. E era linda, tão linda, vestida de esmeralda e luar. Ora no fundo, ora nas vagas coberta de espuma, ela brincava com as suas irmãs. (…)"  Partindo do ciclo da água, nesta obra encontra-se uma cativante ficção poetizada. A Gotinha de Água aparece como um ser humanizado, uma menina com uma alegria contagiante, divertida e traquina, que ri, que brinca com as irmãs e com os peixinhos, que joga às escondidas e que se diverte a beijar as pernas e os cabelos dos meninos na praia. Conta-se como vive a Gotinha de Água, quais os caminhos que percorre e em que espaços se encontra, relatando-se como a sua vida é essencial para outras vidas. Representa-se a aventura cíclica da água através da viagem da Gotinha e das suas irmãs que partem da sua casa, o Mar imenso, e percorrem as nuvens, a chuva, a terra, uma fonte, um ribeiro, uma barragem

Semana do Agrupamento e da Leitura

Trabalhos dos alunos No início da Semana do Agrupamento e da Semana da Leitura, que decorrem sob a temática "O Mar", publicamos alguns dos trabalhos realizados pelos nossos alunos. Consulte a página "Trabalhos dos Alunos" no separador superior.

Sugestões de leitura

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Bernardo de Brito – História Trágico-Marítima  “É cousa que muito magoa a perda de tantas naus nesta carreira da Índia (…) umas que os corsários tomaram (…) outras, não por desastre mas por cobiça se perderam. A terceira causa que bota a perder as naus é a dos que navegam nesta carreira em sobrecarregarem as naus e as arrumarem mal, todas levando-as ao fundo (…).”  Conjunto de doze relatos de naufrágios, baseados em episódios verídicos dos Descobrimentos. São relatos com grande qualidade de prosa e de extremo realismo.

Sugestões de Leitura

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Ernest Hemingway – O velho e o mar  “Era um velho que pescava sozinho num esquife na Corrente do Golfo, e saíra havia já por oitenta e quatro dias sem apanhar um peixe. Nos primeiros quarenta dias um rapaz fora com ele. Mas, após quarenta dias sem um peixe, os pais do rapaz disseram a este que o velho estava definitivamente e declaradamente salao , o que é a pior forma de azar, e o rapaz fora por ordem deles para outro barco que na primeira semana logo apanhou três belos peixes. Fazia tristeza ao rapaz ver todos os dias o velho voltar com o esquife vazio e sempre descia a ajudá-lo a trazer as linhas arrumadas ou o croque e o arpão e a vela enrolada no mastro. A vela estava remendada com quatro velhos sacos de farinha e, assim ferrada, parecia o estandarte da perpétua derrota.”  O Velho e o Mar é uma das obras-primas de E. Hemingway. Santiago, um velho pescador cubano, está há quase três meses sem conseguir pescar um único peixe. Vai então bater-se, durante quatro dias, com um

Como nasceu o Dia da Mulher

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Um grupo de investigadoras norte-americanas diz que é apenas um mito mas, verdade ou não, para a História o que ficou é que a origem do Dia Internacional da Mulher remonta a 8 de Março de 1857, quando operárias russas e norte-americanas protestaram nos seus países contra as condições de vida e de trabalho. Contudo, só em Dezembro de 1977, a ONU instituiu a data para lembrar as conquistas femininas.  No dia 8 de Março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada em Nova Iorque, fizeram greve, reivindicando melhores condições de trabalho, tais como a redução da carga horária, a equiparação de salários (as mulheres recebiam um terço do salário de um homem pelo mesmo tipo de trabalho) e o tratamento digno no trabalho. A manifestação foi reprimida com violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi depois incendiada, tendo morrido carbonizadas cerca de 130 operárias.  No mesmo dia, mas na Rússia, trabalhadoras de outra fábrica de fiação manifestaram-se cont

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Virgilio – Eneida  Poema épico em 12 cantos, é a narrativa das aventuras lendárias do troiano Eneias, antepassado dos romanos, de quem a família de Júlio César se dizia descendente.  No dia seguinte à queda de Troia, Eneias leva consigo os deuses, com a missão divina de fundar uma nova pátria, que será um dia a cidade de Roma. As viagens de Eneias antes de chegar à Itália e os combates que tem de travar com os nativos antes de casar com a filha do rei latino, são as grandes linhas do poema, que se inspira claramente em Homero.  Esta epopeia tem como grande objetivo a celebração das origens e da história de Roma.

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Mia Couto - Mar me quer  “Um dia o padre Nunes me falou de Luarmina, seus brumosos passados. O pai era um grego, um desses pescadores que arrumou rede em costas de Moçambique, do lado de lá da baía de S. Vicente. Já se antigamentara há muito. A mãe morreu pouco tempo depois. Dizem que de desgosto. Não devido da viuvez, mas por causa da beleza da filha. Ao que parece, Luarmina endoidava os homens graúdos que abutreavam em redor da casa. A senhora maldizia a perfeição de sua filha. Diz-se que, enlouquecida, certa noite intentou de golpear o rosto de Luarmina. Só para a esfeiar e, assim, afastar os candidatos. Depois da morte da mãe, enviaram Luarmina para o lado de cá, para ela se amoldar na Missão, entregue a reza e crucifixo. Havia que arrumar a moça por fora, engomála por dentro. E foi assim que ela se dedicou a linhas, agulhas e dedais. Até se transferir para sua atual moradia, nos arredores de minha existência.”  Esta obra de Mia Couto conta-nos a história de Dona Luarmina

Semana do Agrupamento e da Leitura no Agrupamento de Escolas da Moita

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Entre 11 e 15 de março comemora-se a Semana do Agrupamento e a Semana da Leitura. Participe nas atividades das várias escolas. Não perca as notícias no Facebook e no Jornal do Agrupamento.

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Rui Sousa - A baía do tesouro  Da casa do Mestre Hildo vê-se o farol do Cabo Grande. "Porque pisca ele à noite?", pergunta Pedrito. Um dia o Mestre desafia-o para uma viagem de barco até uma ilha abandonada. Ali, fala-lhe do farol, de histórias de barcos com piratas e... de um tesouro escondido. A descoberta de uma pequena caixa com um mapa no castelo da ilha vai precipitá-los para uma grande aventura. Será que vão conseguir descobrir o famoso tesouro?  É mais uma obra do autor e ilustrador Rui Sousa, de quem já apresentámos "O peixe contador de histórias".

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Virignia Woolf - As Ondas  “O Sol ainda não nascera. Era quase impossível distinguir o céu do mar, mas este apresentava algumas rugas, como se de um pedaço de tecido se tratasse. Aos poucos, à medida que o céu clareava, uma linha escura estendeu-se no horizonte, dividindo o céu e o mar. Então, o tecido cinzento coloriu-se de manchas em movimento, umas sucedendo-se às outras, junto à superfície, perseguindo-se mutuamente, sem parar. Quando se aproximavam da praia, as barras erguiam-se, empilhavam-se e quebravam-se, espalhando na areia um fino véu de água esbranquiçada. As ondas paravam e depois voltavam a erguer-se, suspirando como uma criatura adormecida, cuja respiração vai e vem sem que disso se aperceba.”  “As Ondas” é considerado o melhor e o mais radical romance de Virginia Woolf. Marguerite Yourcenar, descreveu assim este romance: «As Ondas é um livro com seis personagens, ou melhor seis instrumentos musicais, pois consiste unicamente em monólogos interiores, cujas curva

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Sophia de Mello Breyner Andresen - A menina do mar  “Era uma vez uma casa branca nas dunas, voltada para o mar. Tinha uma porta, sete janelas e uma varanda de madeira pintada de verde. Em roda da casa havia um jardim de areia onde cresciam lírios brancos e uma planta que dava flores brancas, amarelas e roxas. Nessa casa morava um rapazito que passava os dias a brincar na praia. Era uma praia muito grande e quase deserta onde havia rochedos maravilhosos…”  Um rapaz, que vivia numa casa na praia, adorava tomar banho no mar e brincar nas rochas. Um dia, após um grande temporal, ao passear pelas poças de água, descobre uma menina, com um palmo de altura, a brincar com um polvo, um caranguejo e um peixe. Era a menina do mar que lhe conta a sua história e alguns dos segredos do mar. Voltam a encontrar-se várias vezes para conversar e descobrir como as coisas da terra são diferentes das do mar; o rapaz explica-lhe o que é a saudade e a alegria e mostra-lhe o fogo, a flor e o vinho. Fa

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Luís Vaz de Camões - Os Lusíadas  "As armas e os barões assinalados,  Que da ocidental praia Lusitana,  Por mares nunca de antes navegados,  Passaram ainda além da Taprobana,  Em perigos e guerras esforçados,  Mais do que prometia a força humana,  E entre gente remota edificaram  Novo Reino, que tanto sublimaram;  E também as memórias gloriosas  Daqueles Reis, que foram dilatando  A Fé, o Império, e as terras viciosas  De África e de Ásia andaram devastando;  E aqueles, que por obras valerosas  Se vão da lei da morte libertando;  Cantando espalharei por toda a parte,  Se a tanto me ajudar o engenho e arte."  Os Lusíadas são um poema épico de Luís de Camões, publicado em 1572, que se inspira nas epopeias clássicas de Homero e Virgílio.  O acontecimento central da obra é a descoberta do caminho marítimo para a Índia. Para o seu tratamento literário,Camões inventou uma fábula mitológica onde os deuses, como se fossem humanos, entram em conflito por causa

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Ana Mª Magalhães e Isabel Alçada - Uma aventura no alto mar "- Afinal como é que você se chama? - perguntou o Chico, depois de terem acertado os por menores do plano que lhes pareceu perfeito. - Óscar Teles. - E o que faz na vida? - Ultimamente virei caçador de coelhos para não morrer de fome, mas antes de ser apanhado era treinador de râguebi. - A sério? - Seríssimo. Treinava malta nova como vocês. - E vai voltar a treinar, depois de trocarmos as voltas àqueles marados. - Olhem que eles são perigosos. E estão ligados a redes de crime."  O que começou por ser uma pequena subida à falésia para ver o nascer do Sol transformou-se numa grande aventura que levou o grupo dos cinco amigos até ao mundo mágico do continente gelado, o Pólo Sul. A expedição à Antárctida inspirou esta nova Aventura.

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Lídia Jorge - A costa dos murmúrios "Rodavam, rodavam os pares. Foi há vinte anos, e ainda não era hábito os pares dançarem desenlaçados uns diante dos outros como outrora os espadachins. Pelo contrário, enlaçados e rodando, todo o espaço que sobejava da longa mesa foi ocupado com a trajetória das ancas, embora sobejassem mulheres apoiadas na grade, porque não se estava em tempo de paz completa. Ainda era de tarde, ainda o sol estava bem amarelo e suspenso por cima do Índico, e a cidade da Beira, prostrada pelo calor à borda dos cais, era tão amarela quanto o ananás e a papaia." A ação deste livro decorre entre os finais dos anos sessenta e princípio dos anos setenta, em pleno ambiente de guerra colonial, e o livro apresenta-se como uma espécie de testemunho vivido no momento da liquidação definitiva do Império Português. Passa-se em Moçambique, e tem como palco privilegiado o Hotel Stella Maris, local onde as mulheres dos oficiais permanecem quando os maridos partem

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Rosário Alçada Araújo - A Rosinha, o mar e os sonhos Quando uma chave de cobre vai parar a seus pés, a Rosinha escuta uma voz misteriosa que lhe fala de um Grande Tesouro existente no alto mar.  A Rosinha aventura-se então a remar até esse lugar longínquo. Aí, num castelo cheio de cores (o Castelo do Grande Tesouro), a sereia Íris revela-lhe um segredo sobre os sonhos do Universo e explica-lhe a razão do movimento do mar, ao mesmo tempo que lhe faz um pedido muito importante: ajudar o mundo a cuidar dos sonhos. Como poderá a Rosinha realizar uma tarefa que parece ser tão complicada?

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Maria Teresa Maia Gonzalez - O guarda da praia "Sentada no terraço, coloquei a folha na máquina de escrever e... fechei os olhos, inspirando a brisa salgada. De repente  uma sombra arrefeceu-me a cara e, quando abri os olhos, ali estava de novo o invasor de propriedade alheia, descontraído como sempre. Que é que vais escrever ali? - perguntou-me, apontando para a máquina. - A história de uma mulher que vivia sozinha num prédio alto de uma cidade escura. Torceu o nariz em total desaprovação. -Porque é que não escreves antes sobre o mar ou sobre uma viagem?» Toda esta história se centra em duas personagens: Luís, o guarda da praia, mais conhecido por Dunas, e a rapariga que deixa a sua cidade por uns tempos, com o objetivo de encontrar o sossego necessário à escrita do seu livro. Pouco tempo depois da sua chegada à aldeia, é surpreendida com as visitas constantes de Dunas, que tenta convencê-la a abandonar o seu romance e a optar por uma história que fale sobre o m

Sugestões de leitura

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Aproxima-se a Semana da Leitura no Agrupamento de Escolas da Moita. Entre os dias 11 e 15 de março, o mar vai estar presente em todas as escolas do nosso Agrupamento. Por essa razão, a partir de hoje iniciamos um ciclo de sugestões de leitura dedicado em exclusivo a esse tema. Jorge Amado - Mar Morto "Agora eu quero contar as histórias da beira do cais da Bahia. Os velhos marinheiros que remendam velas, os mestres de saveiros, os pretos tatuados, os malandros, sabem essas histórias e essas canções. Eu as ouvi nas noites de lua no cais do mercado, nas feiras, nos pequenos portos do Recôncavo, junto aos enormes navios suecos nas pontes de Ilhéus. O povo de Iemanjá tem muito que contar. Vinde ouvir essas histórias e essas canções. Vinde ouvir a história de Guma e de Lívia, que é a história da vida e do amor no mar. E se ela não vos parecer bela a culpa não é dos homens rudes que a narram. É que a ouvistes da boca de um homem da terra, e dificilmente um homem da terra e